Perigo no plástico: A dioxina é hoje considerada a mais violenta substância criada pelo homem; seu grau de periculosidade ultrapassa até o urânio e o plutônio.
Em contato com os alimentos, algumas embalagens liberam o bisfenol-A, substância suspeita de provocar sérios estragos no organismo — de infertilidade a câncer.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia — Regional São Paulo reuniu no final de 2010 cerca de 80 pessoas, entre médicos e autoridades públicas, para debater e divulgar informações sobre um tema preocupante: a interferência de certos componentes químicos — com destaque para o bisfenol-A — no funcionamento hormonal.
O sinal de alerta soou depois que pipocaram estudos associando a substância a aborto e malformação do feto e ao desenvolvimento de doenças como endometriose, câncer de mama, infertilidade, disfunção da tireoide e até diabete.

“Presente no revestimento de latas, em embalagens e utensílios plásticos e até em alguns tipos de mamadeira, o bisfenol-A ganha o corpo pela boca e, no organismo, atua nos receptores do hormônio feminino estrogênio, simulando sua função” E aí, claro, o desequilíbrio se instala.
Uma série de empresas multinacionais vem tomando providências para banir o composto potencialmente nocivo de seus produtos.

A grande preocupação dos especialistas é o consumo cumulativo de bisfenol-A, já que são inúmeros os alimentos disponíveis no mercado embalados com materiais que desprendem a substância. “Sem falar nos filtros de água e outros objetos”. Por esse motivo, o Idec apoia o banimento do composto até que se comprove sua inocuidade. Enquanto isso não acontece, cabe à população reduzir ao mínimo o contato com essa ameaça. Ficar atento a embalagens, utensílios domésticos e orientações de uso auxilia, e muito, a tarefa de prevenção.

Se o componente em questão é suspeito de fazer mal à saúde de todo mundo, existe um grupo ainda mais vulnerável aos seus efeitos danosos: o das gestantes. “O bisfenol-A se concentra cinco vezes mais no líquido amniótico da grávida” A substância pode prejudicar o desenvolvimento sexual dos meninos, provocando malformação de sua genitália. Há ainda a hipótese de que ela esteja por trás de hiperatividade em meninas, especialmente quando a mãe é exposta ao bisfenol-A no primeiro trimestre de gravidez.

Quem pretende ter filhos também é vítima em potencial desse agressor. “Sua ação estrogênica favorece o desenvolvimento de endometriose”. Trata-se do crescimento anormal do tecido que reveste o útero — o endométrio — fora dessa cavidade, o que dificulta a gestação.

Pessoas com histórico familiar de problemas de tireoide e mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama também precisam redobrar a precaução. “O bisfenol-A tem uma estrutura parecida com a da tiroxina, o hormônio tireoidiano. “Por isso, uma vez consumido, pode desregular a glândula”. E, por agir como estrogênio, desconfia-se de que o composto esteja envolvido no tumor mamário.

“Há ainda estudos que apontam o bisfenol-A como um dos responsáveis por uma lista extensa de complicações que inclui alterações no tamanho da próstata e nos ovários, puberdade precoce no sexo feminino, diabete tipo 2, doenças cardiovasculares e obesidade” Dificilmente conseguiremos nos livrar por completo desse inimigo no dia a dia enquanto a indústria não o abolir de suas embalagens e seus produtos. A prevenção começa no supermercado, na hora de comprar utensílios, e continua no momento de saborear uma refeição. Sua saúde agradece!

Fonte: Revista Saúde.

Queridos eu resumi ao máximo a reportagem, pois era grande demais para o blog, espero que ajude, afinal, saúde e bem estar também é prevenção.

Meu conselho
As embalagens plásticas, ao serem aquecidas em altas temperaturas, podem desprender partículas que contem dioxinas e pode contaminar o alimento.
Aqueça os alimentos em vasilha de vidro cobrindo-os com um prato de louça ou papel toalha, pois o risco aumenta quando se expõe o plástico ao forno micro-ondas.







Nenhum comentário:

Postar um comentário