O Sal (verdadeiro) é Legal!

O sal marinho não refinado, em seu estado bruto, principalmente aquele conhecido popularmente como “sal de córrego”, é repleto de minerais e iodo no estado orgânico (I2), melhor assimilável pela glândula tireoide.

Além do iodo, esse sal contém uma série de minerais de importância vital, inclusive para o bom funcionamento do nosso intestino!
As crianças precisam do sal para o bom desenvolvimento de seu sistema nervoso e a saúde como um todo.

O sal “comum”, de cozinha, que se encontra nos supermercados (e também na maioria dos alimentos processados industrialmente) é o cloreto de sódio. Este sal passou por processamento em altas temperaturas, sofreu alterações em sua estrutura molecular original e sofreu a remoção de minerais vitais da sua composição (”refinamento”).
O sal comum contém uma série de aditivos, agentes “anti-caking”, antiumectantes, e até açúcar! Seu consumo excessivo está associado à hipertensão arterial, retenção de líquido, doenças cardiovasculares.

No contexto de uma alimentação praticamente isenta de produtos industrializados, salgar a gosto não trará prejuízos à saúde e não alterará a pressão arterial.
Sal rosa do Himalaia:

Nós somos salgados por dentro: O sangue, suor, lágrimas e até nossa urina, são salgados. É importante reabastecer o sal do nosso organismo, utilizando o sal adequado: aquele não refinado, em estado bruto. O assim chamado “sal de córrego” possui literalmente dezenas de outros minerais em sua composição, que podem auxiliar não apenas na digestão, mas até na normalização da função intestinal.

Pesquisas iniciais apontaram para uma correlação entre ingestão de sal e hipertensão, porém estudos subsequentes indicaram que a restrição de sal pode prejudicar o organismo. Um estudo levado a cabo em 1983 e publicado em uma revista médica de alto impacto mostrou que, em alguns casos, a restrição do sal provocava o aumento da pressão arterial!]. Um estudo da década de 1930 demonstrou que a deficiência de sal levava à diminuição e perda do paladar, fraqueza, cãibras e lassidão.

Com poucas exceções, todas as culturas tradicionais utilizam algum sal. Populações primitivas isoladas, longe dos mares e outras fontes de sal, queimavam ervas dos pântanos ricos em sódio e adicionavam suas cinzas aos alimentos.

O sal proporciona não apenas o sódio, mas também o cloro, necessário para a fabricação de ácido clorídrico e para a função do cérebro e sistema nervoso como um todo, além de outros processos orgânicos. O componente cloro do sal ativa as amilases, necessárias para a digestão dos carboidratos.

A necessidade de sal varia de acordo com o indivíduo. Pessoas com insuficiência da glândula adrenal (muito comum em nossos tempos de stress) perdem mais sal na urina e precisam repô-lo com mais sal na dieta, enquanto que para outros indivíduos, o consumo excessivo de sal provoca excreção de cálcio pela urina, podendo contribuir para a osteoporose. O consumo excessivo de sal também expolia o potássio.

O sal é um potente ativador enzimático. Indivíduos cuja dieta é composta exclusivamente de alimentos crus (como por exemplo, os esquimós), não necessitam de quantidades extras de sal; porém indivíduos que subsistem numa dieta composta, quase na sua totalidade, por alimentos cozidos, como os chineses, requerem quantidades extras de sal para ativar enzimas em seus intestinos.

A maioria das discussões sobre o sal não toca no assunto do processamento. Poucas pessoas se dão conta de que nosso sal, assim como o açúcar, farinha e óleos vegetais são altamente refinados; é o produto de processamentos industriais envolvendo altas temperaturas e reações químicas que retiram minerais valiosos como o magnésio e outros micros minerais de ocorrência natural no sal marinho.
Para tornar o sal sequinho, adultera-se o produto com diversos ingredientes potencialmente prejudiciais, inclusive compostos de alumínio. Para substituir os sais de iodo natural retirados pelo processamento, acrescenta-se iodeto de potássio em quantidades que podem ser tóxicas, dependendo do indivíduo e do nível de consumo. Para estabilizar este produto iodado (volátil), adiciona-se dextrose (açúcar), o que dá a esse sal uma coloração arroxeada. É nesse momento que entra um agente “branqueador”, a fim de devolver ao sal sua cor branca.

O sal marinho seco naturalmente no sol contém traços de vida marinha que fornece iodo em sua forma orgânica. Alguns pesquisadores afirmam que esta forma de iodo permanece por mais tempo nos líquidos corporais (semanas), enquanto o iodo inorgânico acrescido ao sal passa pelo organismo muito rapidamente.
Até mesmo a maioria dos assim chamados sais marinhos passa por métodos industriais de produção.

Tanto o excesso quanto a deficiência de iodo podem levar a problemas da glândula tireoide, como bócio, hipertireoidismo e hipotireoidismo. O sal iodado pode prevenir os sintomas manifestos do bócio e até reverter à glândula tireoide para seu tamanho normal; mas não previnem outros sintomas tireoidianos, como a obesidade, baixa vitalidade, fragilidade óssea e dentária, vários distúrbios sexuais e mentais.

O lugar para comprar este sal, em São Paulo, é a Casa Santa Luzia. Ele é importado da França, chama-se “Sel de Guérande”, e é de cor acinzentada.


2 comentários:

  1. Adorei este blog, com gostinho de sal ... de saUdável!
    Parabéns pela iniciativa.
    Beijocas.

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  2. O problema é encontar pra comprar!!!Por exemplo em Pernambuco.Bjs.Sigo-a.

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